segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Dia do Catequista

Celebramos o Dia do Catequista com muita alegria e gratidão pelo serviço desses leigos que dedicam parte de seu tempo à missão de evangelizar, educando na fé as crianças e adolescentes de nossa comunidade. 
 Refletimos sobre nossa vocação e missão.
O catequista não é um voluntário, mas um vocacionado. A vocação do catequista, como toda vocação, só se mantém numa autêntica espiritualidade, uma vez que, sem intimidade com Deus e capacidade para acolher sua vontade, nenhuma vocação amadurece, nenhum catequista consegue exercer plenamente sua missão. Ser catequista por vocação é uma missão exigente, mas gratificante e feliz; é uma forma de amar a Deus e dizer sim ao seu chamado.

Parabéns a todos os Catequistas!!!

terça-feira, 2 de agosto de 2016

SABADÃO DA FAMÍLIA

Nosso Sabadão da Família, no dia 23/07, teve como tema Família Lugar de Misericórdia, onde dinamizamos as  Obras, pois estamos no Ano Jubilar da Misericórdia instituído pelo nosso amado Papa Francisco.
Foi uma tarde de bençãos, evangelização e conhecimento de como podemos praticar a misericórdia!

E assim foi o nosso Sabadão:

Gincana Obras de Misericórdia

Obras de Misericórdia "são atos de caridade pelos quais socorremos o próximo nas suas necessidades corporais e espirituais". CIC (Catecismo da Igreja Católica) 2447
  
OBRAS CORPORAIS



Dar de comer a quem tem fome – Fazer um bocão e as crianças deverão acertar dentro dele alimentos que serão feitos com tampinhas de garrafa.

Dar de beber a quem tem sede – Fazer um círculo, uma das crianças terá um copo com água, as outras terão um copo vazio. A criança com a água vai até a criança que está à sua frente e derrama a água no copo dela, esta fará o mesmo e assim sucessivamente até chegar à última criança, que beberá a água. O ato de ir até a criança da frente, esticar o braço lembra que devemos sair do nosso comodismo para realizar a vontade de Deus, seria mais fácil se fosse passando a água pra criança que está ao lado, mas nem sempre é fácil ajudar o irmão.

Dar moradia aos desabrigados – 3 ou 4 fazem uma casa juntando as mãos acima da cabeça (formando um telhado, que fique uma casinha pequena, mas que caibam as outras crianças), as outras crianças entram todas na casa sem deixar nenhum pedacinho do corpo pra fora.
Vestir os maltrapilhos – Cada um deverá trocar uma peça de calçado com outro colega. Não devemos doar somente o que sobra, mas às vezes precisamos tirar do que temos para ajudar o irmão que tem menos que nós.

Visitar os doentes – fazer curativos (com gases e esparadrapo ou de E.V.A). As crianças deverão pegar de 1 em 1 e colocar em outra criança que estará a uma certa distância.

Visitar os prisioneiros - Crianças e adolescentes não podem e nem é adequado visitar os presos, mas podem visitar orfanatos e asilos, por exemplo) – Fazer um boliche com 6 garrafas PET e nelas escrito: Preconceito, solidão, desamor, discriminação, tristeza e desesperança. Os participante terão que jogar a bola até derrubar todas as bolas de uma só vez.

Sepultar os mortos – Fazer um “escultura humana”: uma criança deita (o morto), as outras a cobrem com as mãos entrelaçadas (o túmulo) e uma criança acima da cabeça faz uma cruz com os braços (o crucifixo).

OBRAS ESPIRITUAIS


 

Ensinar os que não sabem - Brincar de Jesus mandou. Por exemplo: Jesus mandou eu lhe ensinar a rezar o Pai Nosso, Jesus mandou eu lhe ensinar a perdoar (daí abraça 2 irmãos), Jesus mandou eu lhe ensinar...

Dar bons conselhos aos que necessitam – fazer como um labirinto com cadeiras ou garrafas PET e uma criança “aconselha” outra que estará com os olhos vendados (à direita, pra frente, um passo pra esquerda...) até chegar do outro lado.

Corrigir os que erram – A criança deverá passar com uma bola por obstáculos (pode ser em zigzag entre garrafas pet), quando errar deverá voltar e começar tudo de novo. Os outros vão ajudando a fazer certo.

Perdoar as injustiças – Pular corda cantando:
“Quem é cristão e quer perdoar
Entrar na vida eterna
E no Céu morar
Pula a ofensa
Pula a mágoa
Dá um grande pulo e vai ao encontro do irmão”
Saindo da corda dá um abraço em alguém.

Aliviar o sofrimento dos aflitos – Deverá sentar numa cadeira com uma almofada no colo e outra criança virá e deitará a cabeça na almofada.

Rezar pelos vivos e pelos mortos – Brincar com toda a equipe de “vivo/morto”, quando errar rezar uma Ave Maria.

Suportar com paciência as fraquezas dos outros – 2 pessoas fazem uma “cadeirinha” com os braços e levam outra pessoa por um espaço determinado antecipadamente


tiapaulalimeira.blogspot.com

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Santo Afonso

  Santo Afonso Maria de Ligório nasceu em Marianella, no Reino de Nápoles, no dia 27 de Setembro de 1696. De rara inteligência, recebeu em 1712 o doutorado em direito civil e canônico. Não lhe faltaram temperamento e dons artísticos: poeta, músico, arquiteto, pintor.

Era o primogênito de uma família bastante numerosa, pertencente à nobreza napolitana. Recebeu uma esmerada educação em ciências humanas, línguas clássicas e modernas, pintura e música. Compôs um Dueto da Paixão, como também o cântico de Natal mais popular da Itália, Tu Scendi dalle Stelle, e numerosos outros hinos. Terminou os estudos universitários alcançando o doutorado nos direitos civil e canônico e começou a exercer a profissão de advogado. No ano 1723, depois de um longo processo de discernimento, abandonou a carreira jurídica e, não obstante a forte oposição do pai, começou os estudos eclesiásticos.

Foi ordenado presbítero a 21 de dezembro de 1726, aos 30 anos. Viveu seus primeiros anos de presbiterado com os sem-teto e os jovens marginalizados de Nápoles. Fundou as "Capelas da Tarde", que eram centros dirigidos pelos próprios jovens para a oração, proclamação da Palavra de Deus, atividades sociais, educação e vida comunitária. Na época da sua morte, havia 72 dessas capelas com mais de 10 mil participantes ativos.

No dia 9 de novembro de 1732, Afonso fundou a Congregação do Santíssimo Redentor, popularmente conhecida como Redentorista, para seguir o exemplo de Jesus Cristo anunciando a Boa Nova aos pobres e aos mais abandonados. Daí em diante, dedicou-se inteiramente a esta nova missão. Afonso escreveu diversas obras importantes para a Igreja sobre espiritualidade e teologia (111 obras), que tiveram 21.500 edições e foram traduzidas em 72 línguas. Mas, sua maior contribuição para a Igreja foi na área da reflexão teológica moral, com a sua Teologia Moral. Esta obra nasceu da experiência pastoral de Afonso, da sua habilidade em responder às questões práticas apresentadas pelos fiéis e do seu contato com os problemas do dia-a-dia. Combateu o estéril legalismo que estava sufocando a teologia e rejeitou o rigorismo estrito do seu tempo, produto da elite poderosa.

Em 1762, aos 66 anos foi ordenado bispo de Santa Ágata dos Godos.
No dia 1º de agosto de 1787, morreu entre os seus no Convento de Pagani.
Foi canonizado em 1831 pelo Papa Gregório XVI e declarado Doutor da Igreja (1871) e Padroeiro dos Moralistas e Confessores (1950).

Nascimento da Congregação

A Congregação dos Missionários Redentoristas foi fundada por Santo Afonso de Ligório, em 1732. O seu nome vem da palavra "REDENTOR". Afonso tinha uma grande devoção a Jesus Crucificado que, pela Cruz e Ressurreição nos resgatou dos nossos pecados. Para que todos os homens e mulheres pudessem conhecer o amor de Deus por todos, Afonso reuniu vários sacerdotes e alguns leigos numa comunidade, com a finalidade de pregar a redenção de Jesus Cristo. Essa pregação foi dirigida de maneira especial, aos mais pobres e esquecidos da sociedade daquele tempo.

As constituições redentoristas dizem: "A Congregação do Santíssimo Redentor, fundada por Afonso é um instituto religioso missionário, cuja finalidade é seguir o exemplo de Jesus Cristo no pregar a Palavra de Deus aos pobres, como ele disse de si mesmo: 'Enviou-me para evangelizar aos pobres' (Lc 4,18)".

Os Pobres de Afonso
 
Eram principalmente, os de origem rural do Reino de Nápoles (sul da Itália). Esses não conheciam a Palavra de Deus, porque não havia quem a pregasse. A esses homens, bem concretos, Afonso queria prestar a sua ajuda através da Congregação dos Missionários Redentoristas. Os pobres do tempo de Afonso eram como rebanho sem pastor.

O Comunicador Afonso

Os sacerdotes, na sua maioria, viviam nas cidades grandes e se dedicavam às classes mais privilegiadas. O trabalho com os pobres era muito difícil e mal remunerado. Por sua vez, o povo não entendia as pregações difíceis e sofisticadas dos sacerdotes. Afonso, com toda motivação e energia, tomou um rumo totalmente oposto. Começou a pregar a essa gente numa linguagem simples e acessível, e dizia: "Todo pregador que prega a si mesmo, produz um dano muito grande à Igreja. Seria melhor que a Congregação deixasse de existir de que permitir a entrada dessa maldita peste: a ambição do pregador em falar em linguagem elevada".

O Reconhecimento da Igreja

As sementes do Evangelho lançadas por Afonso começavam a germinar. Muitos padres diocesanos se juntavam a Afonso para pregar a Boa Nova aos mais necessitados. O Papa Bento XIV, vendo os benefícios que a nova Congregação trazia para a Igreja, aprovou oficialmente o Instituto dos Missionários Redentoristas em 1749.

Fonte: www. redentoristas.com.br/santo_afonso