sexta-feira, 21 de agosto de 2015

SER CATEQUISTA É VIVER UMA VOCAÇÃO

Ser catequista é viver uma vocação característica dentro da Igreja, assumindo juntamente com os ministros ordenados a missão de evangelizar e educar na fé.
Existe na Igreja, desde as suas origens, uma variedade de serviços, funções, tarefas, que recebem o nome de ministérios; um deles é a educação da fé, a Catequese. O ministério do catequista é uma realização do sua vocação batismal e representa uma importante missão na Igreja, na obra da evangelização, pois o catequista, por excelência, é um educador da fé, que tem em Jesus, primeiro Catequista, o maior e melhor modelo.
A Igreja reconhece que “no conjunto de ministérios e serviços com os quais ela realiza sua missão evangelizadora, ocupa lugar destacado o ministério da Catequese” (DNC, 39). Contudo, isso não quer trazer, de forma alguma, uma conotação de poder ou status, mas sim de compromisso e responsabilidade, sobretudo porque o catequista fala em nome da Igreja de Jesus Cristo, o que seus ensinamentos e suas orientações e não o que o catequista pensa ou “acha”. Para o catequista não existe “eu acho”, mas sim o que a Bíblia e a Igreja dizem. Vale ressaltar que a Bíblia é a fonte inspiradora e base de toda Catequese.
Ser catequista é um chamado de Deus, é uma vocação. Por isso, o catequista não é um voluntário, mas um vocacionado. A vocação do catequista é, antes de tudo, profética. Ser catequista-profeta exige firmeza e coragem para apontar tudo aquilo que é contrário a vontade de Deus, e requer testemunho, que fala mais que as próprias palavras.
A vocação do catequista, como toda vocação, só se mantém numa autêntica espiritualidade, uma vez que, sem intimidade com Deus e capacidade para acolher sua vontade, nenhuma vocação amadurece, nenhum catequista consegue exercer plenamente sua missão. Além da vida de oração o catequista precisa de formação, e esta é permanente.
O papa Francisco, na mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de 2014, escreveu: Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor fraterno.” Ser catequista por vocação é uma missão exigente, mas gratificante e feliz; é uma forma de amar a Deus e dizer sim ao seu chamado. O catequista é um vocacionado que tem que ter disponibilidade, responsabilidade e muita dedicação.

Através da nossa vocação temos que semear amor, paz; transmitir luz, promover a união e fazer com que o amor seja fraterno. Temos que levar o evangelho aos nossos catequizandos para que conheçam Jesus, nosso amigo, formando assim seus novos discípulos-missionários. O catequista, portanto, deve ser um especialista no amor, porque é alguém que teve um encontro pessoal com Jesus e é comprometido com o projeto de Deus fazendo ecoar sua Palavra de Salvação. O catequista é uma pessoa de fé e testemunha da fé; é um eleito de Deus para exercer sua vocação e missão na Igreja de Jesus Cristo.

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