Ser catequista
é viver uma vocação característica dentro da Igreja, assumindo juntamente com
os ministros ordenados a missão de evangelizar e educar na fé.
Existe na
Igreja, desde as suas origens, uma variedade de serviços, funções, tarefas, que
recebem o nome de ministérios; um deles é a educação da fé, a Catequese. O
ministério do catequista é uma realização do sua vocação batismal e representa
uma importante missão na Igreja, na obra da evangelização, pois o catequista,
por excelência, é um educador da fé, que tem em Jesus, primeiro Catequista, o
maior e melhor modelo.
A Igreja
reconhece que “no conjunto de ministérios e serviços com os quais ela realiza
sua missão evangelizadora, ocupa lugar destacado o ministério da Catequese”
(DNC, 39). Contudo, isso não quer trazer, de forma alguma, uma conotação de
poder ou status, mas sim de compromisso e responsabilidade, sobretudo porque o
catequista fala em nome da Igreja de Jesus Cristo, o que seus ensinamentos e
suas orientações e não o que o catequista pensa ou “acha”. Para o catequista
não existe “eu acho”, mas sim o que a Bíblia e a Igreja dizem. Vale ressaltar
que a Bíblia é a fonte inspiradora e base de toda Catequese.
Ser catequista
é um chamado de Deus, é uma vocação. Por isso, o catequista não é um
voluntário, mas um vocacionado. A vocação do catequista é, antes de tudo,
profética. Ser catequista-profeta exige firmeza e coragem para apontar tudo
aquilo que é contrário a vontade de Deus, e requer testemunho, que fala mais
que as próprias palavras.
A vocação do
catequista, como toda vocação, só se mantém numa autêntica espiritualidade, uma
vez que, sem intimidade com Deus e capacidade para acolher sua vontade, nenhuma
vocação amadurece, nenhum catequista consegue exercer plenamente sua missão.
Além da vida de oração o catequista precisa de formação, e esta é permanente.
O papa
Francisco, na mensagem para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações de 2014,
escreveu: Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si. A vocação brota do
coração de Deus e germina na terra boa do povo fiel, na experiência do amor
fraterno.” Ser catequista por vocação é uma missão exigente, mas gratificante e
feliz; é uma forma de amar a Deus e dizer sim ao seu chamado. O catequista é um
vocacionado que tem que ter disponibilidade, responsabilidade e muita
dedicação.
Através da
nossa vocação temos que semear amor, paz; transmitir luz, promover a união e
fazer com que o amor seja fraterno. Temos que levar o evangelho aos nossos
catequizandos para que conheçam Jesus, nosso amigo, formando assim seus novos
discípulos-missionários. O catequista, portanto, deve ser um especialista no
amor, porque é alguém que teve um encontro pessoal com Jesus e é comprometido
com o projeto de Deus fazendo ecoar sua Palavra de Salvação. O catequista é uma
pessoa de fé e testemunha da fé; é um eleito de Deus para exercer sua vocação e
missão na Igreja de Jesus Cristo.
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